Se você é daqueles que curte natureza e achava que fazer observação da vida selvagem era um daqueles projetos de vida improváveis, agora pode fazer parte de um programa de identificação de espécies de pinguins nos mares do Sul, e sem sair de casa!

O Penguin Watch é coordenado pela Universidade de Oxford e tem como objetivo avaliar a evolução de cinco espécies de pinguins na península da Antártida e ilhas próximas, e determinar os impactos das alterações climáticas e de outros problemas ambientais nessas populações.

A equipe liderada pelo biólogo Tom Hart instalou em 2014 câmaras fotográficas em vários lugares estratégicos e tem registrado, desde então, imagens desses pinguins. O resultado são milhões de imagens que agora precisam ser catalogadas. Tarefa que se tornou impossível para equipe de Hart dar conta: são contagens, registros comportamentais e conclusões intermináveis.

A ciência alcança aqui uma nova dimensão, o mundo dos cidadãos cientistas que, através da Internet, têm acesso e participam do dia-a-dia da ciência. Não é bem como estar lá, na imensidão gelada da Antártida, espiando os animais, mas ainda assim há uma sensação de quase presença junto aos pinguins e suas crias, naquela paisagem remota.


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